É comum ouvirmos que alguém está com bloqueio criativo. Ele é o vilão dos filmes com escritores protagonistas. A trama, em geral, gira em torno de alternativas que desbloqueiem as ideias para que a personagem possa terminar o seu original.
Hoje acordei assim: escrita travada e sem energia para executar as tarefas do dia. Resolvi parar e observar o que estava me estagnando. Percebi que tudo refletia a angústia em torno de uma situação que pode ser resolvida de forma simples e racional.
No entanto, nem sempre nos damos conta do que está por trás de nossas travas. Nessas horas, exercitar a escrita de outro modo pode funcionar. Optei por ouvir o que estava sentindo e escrever sobre isso. Nada obrigatório. Tudo com muita suavidade.
Uma crise criativa pode ser superada com um pouco de gentileza consigo mesma, sem necessidade de sair do foco. Olhar para dentro ajuda a compreender como uma insegurança não tão visível pode refletir em processos que já estamos habituadas a enfrentar.
Por isso, é importante que você se pergunte sobre o que incomoda na hora de escrever. Qual o fundo da sua crise criativa? O que bloqueia você na hora de expor as suas ideias?
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