Esta pesquisa é uma exploração teórica cujo objeto de estudo é o jornalismo como instrumento de resistência ao sistema hegemônico. Busca-se, a partir das conexões entre a teoria da hegemonia de Gramsci e o jornalismo como forma de conhecimento, pensar possíveis leituras de uma práxis contra-hegemônica no jornalismo. O estudo também articula a ideia de hegemonia à concepção de conhecimento e de práxis jornalística na obra gramsciana. Apresenta uma perspectiva histórica e teórica do jornalismo, relacionando-a à ação jornalística no atual contexto hegemônico. Reflete sobre as experiências jornalísticas alternativas no Brasil, considerando o papel dos movimentos sociais e do ativismo comunicacional, da cultura digital, dos veículos alternativos e do jornalista. A partir das reflexões preliminares, pretende-se realizar nexos entre os conceitos históricoteóricos acionados, encontrar delimitações de um campo contra-hegemônico, localizando experiências e atores contra-hegemônicos no jornalismo e a práxis por eles adotada, refletindo criticamente sobre a ideia de práxis contra-hegemônica no jornalismo.
Palavras-chave: hegemonia, jornalismo, conhecimento, práxis jornalística, práxis contra-hegemônica
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2019. Texto completo pode ser acessado aqui.
Comments fornecido por CComment