a campainha tocou, tive medo. silêncio.

quem pode entrar, quem pode sair do condomínio? pra dentro de mim, calabouço. tranquei a respiração e não falei mais sozinha. quem chega perto da porta, o que sabem de mim? fuga na introspecção do quarto; sempre pensei que fugir era sair correndo, o cabelo ao vento e a boca escancarada.

agora, pra dentro de mim, fujo da cara no olho mágico.


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