Hoje retornei aos atendimentos como mentora de escrita. Ao longo das férias, mesmo procurando desconectar de tudo que identificasse o trabalho, o pensamento sobre minhas práticas como mentora sempre estiveram presentes.

Essa preocupação não se trata apenas de uma ansiedade relativa ao começo da jornada de 2021. Sua origem é a responsabilidade sobre o desenvolvimento do meu método de trabalho e a vontade de entregar sempre algo a mais às pessoas que confiam em mim quando o assunto é destravar ou aprimorar a sua escrita.

O cotidiano na mentoria vem me mostrando que as reais dificuldades para escrever textos vão além do manejo das regras gramaticais e linguísticas. Muitas vezes, o ponto nodal é autocrítica excessiva, paralisando as conexões textuais criativas. Em outras, o que pega é o julgamento externo, tão comum em tempos de trocas instantâneas por meio das redes sociais.

É por isso que para quem pratica a mentoria de escrita é preciso também uma boa dose de empatia. Não com a conotação vulgar que o termo tem tomado nos últimos tempos, mas com o objetivo verdadeiro de acolhimento.

A mentoria de escrita é sobre entender o outro e auxiliá-lo a se fazer entender. Esses são os meus propósitos como mentora. E você, quais são seus objetivos com a escrita?


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